DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS
CHUVAS NA ILHA DO MARANHÃO EM JANEIRO DE 2017.
Pedro
Wallace Serra Cordeiro
Geógrafo
Técnico em Meteorologia
1-
INTRODUÇÃO
O monitoramento das chuvas é uma ferramenta primordial para subsidiar a produtividade agrícola, estabelecer ensaios econômico-ambientais sobre recursos hídricos e vulnerabilidades socioespaciais, e para o conhecimento de padrões climatológicos em várias escalas.
Bem como o Brasil, o estado do Maranhão possui uma distribuição espaço-temporal de chuvas bastante irregular, apresentando significativa variabilidade, o que compromete negativamente o sistema agrícola, com significativos impactos econômicos e sociais (MENEZES, 2009)
Existem alguns estudos sobre a distribuição espacial de chuvas no Maranhão, dentre eles destaca-se o de Menezes (2009), que usou métodos geoestatísticos e multivariados para regionalizar a precipitação no estado, assim como caracterizar a distribuição pluviométrica espacial e sua relação com o rendimento agrícola das culturas de soja, milho e arroz nas principais regiões produtoras.
Em seu trabalho monográfico, Carvalho (2001) determinou para o estado por meio da análise de correlação por ‘Lag’ as regiões correlacionáveis entre Precipitação e Temperatura da Superfície do Mar-TSM, com auxilio de testes de significância dos coeficientes de correlação.
Com base nesses estudos, sente-se a falta de trabalhos para a Ilha do Maranhão –MA, isto é, em âmbito mais local, para averiguar como é a distribuição pluviométrica espacial dentro das escalas de tempo anual, intrasazonal e mensal. Essas análises podem fornecer subsídios à Defesa Civil municipal quanto às áreas de riscos conhecidas na cidade de São Luís, as quais sofrem com fatores de risco de enchentes, inundações e movimentos de massa (COSTA, 2015; BARROS, 2016).
A Ilha do Maranhão situa-se na parte central do Golfão Maranhense, no litoral central do estado, entre coordenadas 2°34' - 2°46 Latitude Sul e 44° 05' - 44° 22' longitude Oeste. Vem ser a maior reentrância do litoral do Estado e localiza-se entre o Litoral Ocidental e o Oriental do Maranhão (SILVA, 2012).
Este artigo não vem ser uma publicação bibliográfica, sendo somente uma nota com o objetivo de esclarecer demonstrativamente os dados de chuva na Ilha do Maranhão em Janeiro do presente ano, dado ao caráter pontual da pluviosidade.
2- ASPECTOS DE GRANDE ESCALA NA ATMOSFERA E NOS OCEANOS TROPICAIS
A análise mensal de anomalias de TSM mostrou um
padrão persistente no Pacífico Tropical, anomalias negativas de TSM no Pacifico
Equatorial Central e Leste, circundadas por anomalias positivas no Pacífico
Tropical Norte e Sul, além do Pacífico Equatorial Oeste. Os índices Niño3 e Niño
4 indicam valores entre 0,5°C e -0,5°C (limiares para definição de episódios
ENOS), enquanto o índice Niño 3.4 teve valor inferior à -0,5°C pelo quarto
trimestre consecutivo. Porém, os ventos alísios (ventos sobre a região
equatorial, com sentido leste-oeste) não estão fortalecidos (outra condição
para definição de La Niña). Sendo assim, considera-se que o Pacífico está
passando por uma fase neutra do fenômeno
ENOS (Figura 1) (CPTEC, 2017; ESRL/NOAA, 2017).
Figura
1: Anomalias de TSM em Janeiro de 2017
Em janeiro de 2017 os campos
atmosféricos e oceânicos globais mostraram predominância de padrões associados
à neutralidade, em particular aqueles relacionados às anomalias de Temperatura
da Superfície do Mar (TSM), circulação atmosférica e Pressão ao Nível do Mar
(PNM) sobre o Pacífico e Atlântico Tropical. No entanto, neste janeiro houve o pulso da Oscilação de Madden Julian (Oscilação de
30-60 dias), que se estenderá até a segunda quinzena de fevereiro,
contribuindo assim, para o aumento de chuvas no trimestre J-F-M/2017
A análise das pêntadas [1]mostrou
que a ZCIT atuou dentro de sua posição climatológica para o mês (Figura 2), fator
que está relacionado com as anomalias de TSM verificadas exatamente sobre o
setor equatorial do Atlântico entre a costa da África ao Litoral do Amapá, e ao
vetor pseudo-tensão de cisalhamento superficial, relacionado ao vento em
superfície, a qual pode deslocar a ZCIT para o Sul.
[1] Pêntadas da ZCIT: Posição média da
ZCIT verificada em cinco dias consecutivos no mês, sendo identificada pelo
campo de anomalia de ROL, temperatura do brilho das nuvens, componente
horizontal do vento, e convergência máxima dos alísios..
O campo médio mensal de linhas de corrente em 200 HPa, sobreposto ao campo de ROL, indicou a Alta da Bolívia deslocada para sul, também um pouco a Leste, e o cavado do Atlântico deslocado para oeste. Essa configuração foi consistente com a atuação de Vórtices Ciclônicos sobre o nordeste do Brasil.
Através da figura 3, verifica-se que no Nordeste Brasileiro as maiores anomalias positivas de chuvas ocorreram no norte do Maranhão, Leste do Piauí e pequenos trechos do Ceará, exatamente aonde engatilhou nuvens de chuvas associadas às bordas de VCAN’s.
Destaca-se também o setor centro oeste do Amazonas, Leste do Pará, estado de São Paulo e norte do Paraná, com pluviometria mensal acima de 350 mm. Todavia, em grande parte do sertão nordestino com ênfase para Bahia em sua totalidade, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Norte, as chuvas ocorreram com déficits (Figura 4).
Figura
3: Precipitação observada no Brasil (a) e anomalia de
precipitação (b) em Janeiro de 2017
Fonte; CPTEC, 2017
3- PERTURBAÇÕES ATMOSFÉRICAS SINÓTICAS E DE MESOESCALA
O regime meteorológico da Ilha do Maranhão é influenciado por diversos sistemas atmosféricos, desde a escala global, sinótica, sub-sinótica, mesoescala e pequena escala (CORDEIRO, 2015), como: Zona de Convergência Intertropical – ZCIT (HASTENRATH, 1985; UVO, 1989; MOLION e BERNARDO, 2002), Alta Subtropical do Atlântico Sul- ASAS (DEGOLA, 2013), Estagnação de Massa de Ar Quente e Seco- EMAQS ou Bloqueio Atmosférico (PADILHA, 2008), Vórtice Ciclônico de Altos Níveis - VCAN (KOUSKY e GAN, 1981; GAN e KOUSKY, 1986; BARROS e OYAMA, 2010), Distúrbios Ondulatórios de Leste- DOL (RESCHKE e FISCH, 1998; COUTINHO e FISCH, 2007), Linhas de Instabilidade (COHEN, 1996; GISLER, 2009), Complexos Convectivos de Mesoescala- CCM (VITORINO et al. 1997), Mecanismos de Brisas Marítimas (CAVALCANTI e KOUSKY 1982; COHEN et al. 1995; CORDEIRO, 2015) e Termodinâmica Local (CORDEIRO, 2015).
Logicamente ocorreram interações entre sistema de Escala Global (ZCIT) com escala sinótica (VCAN) como nos dias 19, 27 e 31; Mesoescala com Escala sinótica; Escala Local x Mesoescala e Escala Local x Escala Sinótica.
A tabela 1 mostra os dados pluviométricos observados em Janeiro de 2017 na Ilha e em três cidades contornos (Rosário, Icatu e Alcântara). Pode-se notar uma grande variabilidade, com valores entre 172.6 mm (Raposa) a 419.4 e 416 mm em São José de Ribamar e Paço do Lumiar respectivamente.
A tabela 1 mostra os dados pluviométricos observados em Janeiro de 2017 na Ilha e em três cidades contornos (Rosário, Icatu e Alcântara). Pode-se notar uma grande variabilidade, com valores entre 172.6 mm (Raposa) a 419.4 e 416 mm em São José de Ribamar e Paço do Lumiar respectivamente.
A média histórica 1961-1990 para o mês é de 244.2 mm (INMET, 2009; CORDEIRO, 2015), e o volume observado em 2017 na estação meteorológica do Itapiracó (oficial da área) foi de 373.3 mm, assim conclui-se que as chuvas em São Luís ocorreram 52,9% acima da média climatológica.
Tabela 1: Valores pluviométricos registrados na Ilha do Maranhão em Janeiro/2017
Tabela 1: Valores pluviométricos registrados na Ilha do Maranhão em Janeiro/2017
Nome da Estação
|
Bairro/Cidade
|
Volume mensal (mm)
|
Desvio em relação a Normal
1961-90 (%)
|
INMET Itapiracó
|
Turú
|
373,3
|
+52,9
|
PCD INMET
|
Turú
|
382,4
|
+56,6
|
Destacamento de Controle do
Espaço Aéreo
|
Aeroporto
|
331,4
|
+35,7
|
Centro de Empreendedorismo UFMA
|
UFMA/Bacanga
|
274,8
|
+12,5
|
Seminário Evangélico do Norte
|
Planalto-Pingão
|
334,6
|
+37,0
|
SEMUSC
|
Alemanha
|
284
|
+16,3
|
Academia de Policia Militar Gonçalves Dias
|
Calhau
|
283,4
|
+16,1
|
FIEMA
|
Cohama
|
284,8
|
+16,6
|
UEB Roseno de Jesus Mendes
|
Janaína
|
368
|
+50,7
|
Eletronorte
|
Sacavém
|
261,8
|
+7,2
|
EletronorteSL3
|
São José/Maioba
|
402,2
|
+64,7
|
EletronorteSL2
|
Alumar
|
301,8
|
+23,6
|
Sítio Raposa
|
Raposa
|
172,6
|
-29,3
|
Procuradoria Municipal
|
Paço do Lumiar
|
416
|
+70,4
|
São José de Ribamar
|
Ribamar
|
419,4
|
+71,7
|
Prefeitura Municipal
|
Rosário-MA
|
352
|
+44,1
|
Jardim de Infância Pequeno Príncipe
|
Icatu-MA
|
418,6
|
+71,4
|
Centro (Alcântara)
|
Alcântara-MA
|
127,4
|
-47,8
|
Média somente da Ilha à
|
319,4
|
+30,8
|
Dados: ANA/INMET/INPE/LABMET UEMA
Os dados registrados em diversos pontos na Ilha mostraram que no setor as chuvas ocorreram com volumes acima do esperado, com exceção de Alcântara (127.4 mm ou - 47%) e Raposa (-29.3%). Os maiores valores oficiais ocorreram em Paço do Lumiar, São José-Maioba, Turú (PCD INMET) e Janaína, com respectivamente 416 mm, 402.2 mm, 382.4 mm e 368 mm (Figura 5).
Na área urbana da cidade há destaque para o Sacavém, que apresentou menor volume: 261.8 mm, ou seja, 111.5 mm de diferença em relação à Itapiracó, e quase 155 mm a menos que Paço do Lumiar.
O período chuvoso iniciou-se em 16-Dez-2016, nesse sentido, em 1ª de janeiro já havia começado as chuvas do ano, com atuação de VCAN em paralelo com o Padrão Termodinâmico Local. Entre 06 a 12/01 um VCAN persistiu isoladamente produzindo chuvas na área. No dia 19/01 a nebulosidade convectiva esteve vinculada ao posicionamento da ZCIT. E de 22 a 31/01 a Difluência no Escoamento em Altitude, a Termodinâmica de superfície e o Escoamento vindo do Atlântico nos baixos níveis (Brisas Marítimas) foram os causadores de nuvens de chuva no local, com pequenos pulsos da ZCIT e de VCAN (Dias 27 e 31).
Gráfico 2: Chuvas diárias nas estações Paço do Lumiar e Alumar em Janeiro/2017
Dados: INMET/INPE/ANA/LABMET UEMA, 2017
Os dados registrados em diversos pontos na Ilha mostraram que no setor as chuvas ocorreram com volumes acima do esperado, com exceção de Alcântara (127.4 mm ou - 47%) e Raposa (-29.3%). Os maiores valores oficiais ocorreram em Paço do Lumiar, São José-Maioba, Turú (PCD INMET) e Janaína, com respectivamente 416 mm, 402.2 mm, 382.4 mm e 368 mm (Figura 5).
Na área urbana da cidade há destaque para o Sacavém, que apresentou menor volume: 261.8 mm, ou seja, 111.5 mm de diferença em relação à Itapiracó, e quase 155 mm a menos que Paço do Lumiar.
Como se pode notar, os maiores índices pluviométricos foram registrados na parte leste da Ilha, nos municípios de Paço do Lumiar e São José de Ribamar (com faixas entre 380 a 420 mm), e menores quantidades no município de Raposa. Na parte oeste os volumes foram inferiores que o Leste, variando entre 260 mm a 305 mm. A figura 6 mostra os desvios percentuais (%) em relação à Normal Climatológica 1961-1990 de Janeiro.
O período chuvoso iniciou-se em 16-Dez-2016, nesse sentido, em 1ª de janeiro já havia começado as chuvas do ano, com atuação de VCAN em paralelo com o Padrão Termodinâmico Local. Entre 06 a 12/01 um VCAN persistiu isoladamente produzindo chuvas na área. No dia 19/01 a nebulosidade convectiva esteve vinculada ao posicionamento da ZCIT. E de 22 a 31/01 a Difluência no Escoamento em Altitude, a Termodinâmica de superfície e o Escoamento vindo do Atlântico nos baixos níveis (Brisas Marítimas) foram os causadores de nuvens de chuva no local, com pequenos pulsos da ZCIT e de VCAN (Dias 27 e 31).
Os maiores acumulados da Ilha foram registrados nos dias 09, 11, 19 e 31. Porém no leste da Ilha e áreas dos municípios de Icatu e Rosário ocorreram nos dias 09, 10, 19, 27, 30 e 31. Visto isso, selecionamos 4 (quatro) estações para verificar as alturas diárias na Ilha, como mostra os gráficos 1 e 2.
Gráfico 2: Chuvas diárias nas estações Paço do Lumiar e Alumar em Janeiro/2017
Dados: INMET/INPE/ANA/LABMET UEMA, 2017
Conforme mostra os gráficos 1 e 2, as chuvas foram bem distribuídas ao longo dos decêndios, com volumes máximos nos dias 09 e 19. A maior altura diária verificou-se na Estação Convencional do Itapiracó, em 19/01/2017, com 130.6 mm, mesmo valor na PCD INMET. Nestas mesmas estações observou-se que no dia 09/01 precipitou respectivamente 97 e 80.2 mm. No dia 09 no Planalto-Pingão choveu 86.6 mm, e dia 19 registrou 92.2 mm.
De acordo com a tabela 2, em 19/01 foi observado maiores valores pluviométricos em São Luís. Entretanto, nas áreas a leste, isto é, na Baía de São José (Divisa com Icatu) choveu em maior quantidade no dia 09/01. Os postos com maior altura diária foram: Itapiracó e PCD INMET (130.6 mm: 19/01), Cohama (124.6 mm: 19/01), Paço do Lumiar (105 mm: 09/01) Aeroporto (103.6 mm: 19/01) e São José-Maioba (102 mm: 19/01).
Tabela 2: Volumes máximos em 24 horas na Ilha (Janeiro 2017)
Nome da Estação
|
Bairro
|
Volume máximo em
24h (mm)
|
Data
|
INMET Itapiracó
|
Turu
|
130,6
|
19/01/2017
|
PCD INMET
|
Turu
|
130,6
|
19/01/2017
|
Destacamento de Controle do
Espaço Aéreo
|
Aeroporto
|
103,6
|
19/01/2017
|
Centro de Empreendedorismo UFMA
|
UFMA/Bacanga
|
66,8
|
19/01/2017
|
Seminario Evangelico do Norte
|
Planalto-Pingão
|
92,2
|
19/01/2017
|
SEMUSC
|
Alemanha
|
94,8
|
19/01/2017
|
Academia de Policia Militar Gonçalves Dias
|
Calhau
|
75
|
19/01/2017
|
FIEMA
|
Cohama
|
124,6
|
19/01/2017
|
UEB Roseno de Jesus Mendes
|
Janaína
|
95,8
|
19/01/2017
|
Eletronorte
|
Sacavém
|
51,6
|
19/01/2017
|
EletronorteSL3
|
São José-Maioba
|
102
|
19/01/2017
|
EletronorteSL2
|
Alumar
|
76,6
|
19/01/2017
|
Sítio Raposa
|
Raposa
|
70,8
|
09/01/2017
|
Procuradoria Municipal
|
Paço do Lumiar
|
105
|
09/01/2017
|
São José de Ribamar
|
S. J. Ribamar
|
101,6
|
09/01/2017
|
Prefeitura Municipal
|
Rosário-MA
|
58,2
|
19/01/2017
|
Jardim de Infância Pequeno Príncipe
|
Icatu-MA
|
44,4
|
09/01/2017
|
Centro
|
Alcântara-MA
|
19,4
|
08/01/2017
|
5-
RESUMO (CONCLUSÕES)
-Chuvas em torno de 53% acima da média em
São Luís. Em Itapiracó precipitou 373.3
mm, sendo que o valor médio na superfície da Ilha do Maranhão foi de 319.4 mm.
- Maiores volumes à Leste da Ilha do
Maranhão, com destaque para Paço do Lumiar e São José de Ribamar, por outro
lado, chuvas muito abaixo do normal em Raposa e Alcântara.
- Chuvas marcadas pela atuação de Vórtices
Ciclônicos de Altos Níveis (VCAN), ZCIT, Termodinâmica e processos convectivos
associados à Difluência no Escoamento em altitude.
REFERÊNCIAS
BARROS, Danyella Vale. Situação das áreas com ocorrência de movimentos de massa na bacia hidrográfica do Bacanga: Estudo de caso dos bairros Salinas do Sacavém e Vila Embratel. Monografia (Graduação) – Curso de Geografia, Universidade Estadual do Maranhão, 2016.
BARROS, S. S.; OYAMA, M. D. Sistemas meteorológicos associados à ocorrência de precipitação no Centro de Lançamento de Alcântara. Revista Brasileira de Meteorologia, v.25, n.3, 333 - 344, 2010.
CARVALHO, Paulo César Medeiros. Definição de áreas correlacionáveis entre as temperaturas dos Oceanos Atlântico e Pacífico Tropicais e as chuvas no estado do Maranhão. Monografia (Graduação em Agronomia). UEMA, São Luís, 2001.
CAVALCANTI, I. F. A.; KOUSKY, V.E. Influência da Circulação da Escala Sinótica na Circulação da Brisa Marítima na Costa NNE da América do Sul. INPE-2573-PRE/221, INPE, São José dos Campos (SP), 1982,17p.
CORDEIRO, Pedro Wallace Serra. Variações do regime climático de São Luís-MA. Monografia (Graduação) – Curso de Geografia, Universidade Estadual do Maranhão, 2015. 115 p.
COHEN, J. C. P. Mecanismo de Propagação e Estrutura das Linhas de Instabilidade da Amazônia. Tese (Doutorado em Meteorologia). São Paulo, IAG-USP, 1996.
COSTA, Cristiane Mouzinho. Inundações urbanas: Estudo de caso do alto curso da bacia hidrográfica do rio Paciência – Ilha do Maranhão. Monografia (Graduação) – Curso de Geografia, Universidade Estadual do Maranhão, 2015. 116 p.
DEGOLA, T. S. Impactos e variabilidade do Anticiclone Subtropical do Atlântico Sul sobre o Brasil no clima presente e em cenários futuros. Dissertação (Mestrado em Meteorologia). Universidade de São Paulo -USP, São Paulo, 2013.
GAN, M.A.; KOUSKY, V.E. Vórtices Ciclônicos da Alta Troposfera no Oceano Atlântico Sul. Rev. Bras. Meteor., v.1, p.19-28, 1986.
GISLER, C. A. F. Análise do perfil de vento na camada limite superficial e sistemas meteorológicos atuantes no Centro de Lançamento de Alcântara. Dissertação (Mestrado em Meteorologia)- Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, São Jose dos Campos, 2009.
HASTENRATH, S. Climate and circulation of the tropics, p.455, Dordrecht: D. Reidel, 1985.
INMET (Instituto Nacional de Meteorologia). Normais Climatológicas do Brasil - 1961 a 1990. Brasília, 2009. 289 p.
INMET. Estações meteorológicas convencionais e automáticas, 2017.
KOUSKY, V.; GAN, M. A. Upper tropospheric cyclonic vortices in the Tropical South Atlantic. v. 33(6), p. 538-551, Tellus, fevereiro de 1981.
MENEZES, Ronaldo Haroldo Nascimento de. Caracterização agroclimática e análise do rendimento agrícola do Estado do Maranhão, Brasil / Tese (Doutorado em Meteorologia). Universidade Federal de Campina Grande. Campina Grande, 2009.
MOLION, L. C. B.; BERNARDO, S. O. Uma Revisão da Dinâmica das Chuvas no Nordeste Brasileiro. Revista Brasileira de Meteorologia, v. 17, n. 1, p 1-10, 2002.
PADILHA, C. K. Estagnação de Massa de Ar quente e Seco sobre a Região Central do Brasil/ Dissertação (Mestrado em Meteorologia). Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, São José dos Campos- SP, 2008.
SILVA, Quésia Duarte da. Mapeamento Geomorfológico da Ilha do Maranhão. Tese (Doutorado em Geografia) – Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, 2012.
UVO, C. R. B. A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) e sua relação com a precipitação da Região Norte do Nordeste Brasileiro/ Dissertação (Mestrado em Meteorologia). Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, São José dos Campos- SP, 1989. 82 p.
VITORINO, M. I., SILVA, M. E. S., ALVES, J. M. B. Classificação de sistemas convectivos de mesoescala no setor norte do Nordeste Brasileiro. Rev. Bras. Meteorol., v. 12, n. 1, p.2 1-32, 1997.